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TOK’ART

„Salto“

Choreographie : André Mesquita

Spinning like a ghost on the bottom of a top, I’m haunted by all the space that I will live without you.” Richard Brautigan Even if there is no space for quick changes, the flux in energy makes it necessary to carry out this exercise which is organized around a well of affections and memories. I have been looking over childhood notebooks. They are pieces of a distant life without shape or meaning. Together with the voice which contests itself, the action brings together the stage lighting, the sound, and the moving bodies. These bodies move from light to darkness, or the light passes over the bodies. In fact, it is an exercise between being and encountering. Between you and me. An exercise of persecution, evocation, and recorrences. An exercise that blends together delicate layers of shadow and light. The light that arrives after the night is over. The early morning light that appears out of the corner of your eye.
Texto de Daniel Tércio (Academic, critic and essayist)

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„JACKIE“

Choreographie: André Mesquita

Apresentação
Luz e escuridão da existência humana emergem em Jackie, solo inspirado na mulher e no mito Jacqueline Kennedy Onassis. Coreografado pelo português André Mesquita e interpretado pela brasileira Fabiana Nunes, este trabalho procura refletir a força de uma mulher que carregou o fardo de um assassinato amplamente midiático e a perda de diversos familiares, mantendo-se visivelmente altiva e aparentemente resiliente.
Sua estréia ocorreu em 12 de novembro de 2016 na Cidade das Artes no Rio de Janeiro, com realização da Cidade das Artes e produção da KBMK Empreendimentos Culturais.

Sinopse
O solo é livremente inspirado no monólogo de mesmo nome da autora austríaca Elfriede Jelinek, que compõe a obra “Prinzessinnendramen” (“Dramas de princesas”) juntamente com outros 4 monólogos que retratam a vida de princesas, sejam estas fictícias, reais ou denominadas como tal por conta do papel que exerceram no mundo, como é o caso de Jackie. Num texto que transita entre ficção e realidade, utilizando neologismos e constantes referências à filosofia e à música, Jelinek evidencia a personalidade da eterna primeira dama da América, fazendo uma retrospectiva abstrata da vida e do casamento com Jack (John Kennedy), bem como dos momentos vividos após o assassinato do marido.
Dez anos após ter assistido a encenação da peça teatral Jackie na Alemanha (de Godehard Giese, reconhecido realizador do país), o coreógrafo André Mesquita desenvolveu o desejo de concretizar um trabalho de interpretação e concretização do texto de Elfriede Jelinek através da dança. Para isto ocupou o palco principalmente pela figura da intérprete, minimalista e reflexiva de uma estética de movimento abstrata. Mesa, cadeira e luminária como em uma prisão norte-americana compõem o espaço, além de uma mala, uma bolsa Chanel, um microfone com fio e tripé e uma peruca loira. A música do espetáculo está ali para decorar, para projetar, para sublinhar e materializar emoções, reflexos de sensibilidade e conteúdos semânticos que são de natureza linguística. Contudo, a música e a dança são em si mesmas movimentos e figurações primordiais do espírito humano que anunciam uma ordem de existência mais próxima do mistério da criação do que a linguagem. Nelas ouvimos e percepcionamos aquilo que a atual cosmologia denomina de “ruídos de fundo”, “radiações de fundo” da primeira irrupção do vazio. À gramática subjazem as fragmentações e, num sentido vital, as limitações da racionalidade cerebral, a queda do homem na lógica.”

 

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